Não há leis, caminhos certos, ou justiça a ser feita. Em Just Cause 2, o que realmente importa é provocar o caos. Com um cenário em mundo aberto, você controla Rico Rodriguez, um agente que trabalha para a Agência e se infiltra como mercenário nas facções da ilha Panau.
Governada por três gangues criminosas, Rico tem que trabalhar disfarçado para cada uma delas para encontrar novos meios de acabar com o regime ditador de Pandak Panay. Rico vai se infiltrar na gangue dos Roaches, um sindicato do crime organizado, The Reapers, um exército comunista revolucionário, e os Ular Boys, uma tribo indígena que se opõe a influencia estrangeira.
Falando assim até parece ser um tanto difícil, mas o melhor do jogo é que ele não tem uma seqüência de acontecimentos direta e te dá uma liberdade total para fazer o que você bem entenda. Com uma jogabilidade bem similar à de Grand Theft Auto IV (GTA IV), o jogador pode pegar quase qualquer tipo de veículo terrestre ou aéreo para fazer o caos.
Destruição Total
O caos é um dos principais objetivos durante sua estadia em Panau. Quanto mais caos Rico causar, mais missões principais do jogo serão disponibilizadas. Mas e como causar isso? Ora, basta sair destruindo bases operacionais da ilha, matar generais do governo Panay, explodir edifícios de propriedade pública, coletar itens para as facções e completar 100% missões paralelas.
Como você é uma espécie de mercenário contratado, basta comprar seus armamentos a qualquer momento através do Mercado Negro, que você recebe a entrega por helicóptero. Mas não pára por aí. Toda uma seleção de carros, motocicletas e aviões supersônicos também estão no catálogo.
Jogabilidade
O melhor de Just Cause 2 é que Rico tem um gancho que se acopla em praticamente qualquer lugar do cenário. Você pode perseguir um veículo ou helicóptero e lançar o gancho que vai conseguir alcançá-lo.
Outra característica do personagem é que ele também possui pára-quedas. Você pode, por exemplo, pular de um avião, lançar o pára-quedas e se jogar em queda livre para alcançar algum ponto do chão com seu gancho retrátil.
Ele também é muito útil para agarrar inimigos e derrubá-los. O combate, por sinal, não fica devendo em nada a outros grandes jogos de ação em terceira pessoa. A variedade de armas é excelente e vai fazer o jogador repensar a maneira em como atacar os oponentes.
Detalhes Técnicos
Com o motor gráfico Avalanche Engine 2.0, tudo na ilha é praticamente impecável. O nível de detalhamento do cenário tropical não deixar a desejar em nenhum momento. A quantidade de sombras feitas pelas árvores, o reflexo dos veículos, o espelhamento de arranha-céus e o modelo dos personagens – não tem do que reclamar. Está tudo ali.
Outro ponto alto do jogo é a produção sonora. O barulho do motor de veículos, o som de tiros, armas e até a interpretação dos atores – que mesmo tendo que falar frases bem cafonas e diálogos saídos de um filme B, é possível ver que eles entram no personagem.
Mas essa é a graça de Just Cause 2, não se levar a sério, e o jogador pode fazer o mesmo.