Uma obra polêmica para a época em que foi escrita é O Triste Fim de Policarpo Quaresma. Inicialmente a obra foi publicada em formato de folhetins para o Jornal do Commercio do Rio de Janeiro em 1911 e apenas em 1915 que se tornou livro.
O autor é o carioca Lima Barreto, um jornalista conhecido por ser idealista e por ter defendido veementemente os movimentos libertários no Brasil. Lima Barreto é um crítico assumido do regime republicano do país na época, apesar de ter como padrinho o Visconde de Ouro Preto.
Enredo
A história é contada em torno do personagem principal: Policarpo Quaresma. A obra é dividida em três partes. Inicialmente o enredo se passa no Rio de Janeiro, onde o major do Arsenal de Guerra Policarpo Quaresma vive com sua irmã e é despertado por um sentimento nacionalista.
Policarpo é muito criticado pela sociedade por ser um adorador de livros. Isso não era bem visto pela população da época, pois achavam que apenas pessoas letradas deveriam se ater a livros. E como era um nacionalista convicto, Policarpo defendia o Tupi como língua oficial do país. Tanto que um dia redigiu um documento oficial nessa língua e foi internado em um manicômio, mas tempos depois foi considerado recuperado e saiu do local. Sendo um idealista, Policarpo também se aventura em outras áreas e colhe grande surpresas.
Cheio de críticas à sociedade e ao governo, o livro causou grande polêmica na época em que foi redigido, porém mostra a face muitas vezes oculta para os menos favorecidos que viviam no Brasil entre os séculos XIX e XX.
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